Com uma população de 1.392.031 habitantes, maior densidade demógrafica da região norte 1307,17 hab/km², (IBGE/2010), é conhecida como "Metrópole da Amazônia", e uma das dez cidades mais movimentadas e atraentes do Brasil. A cidade é sede da Região Metropolitana de Belém, que com 2.100.319 habitantes, é a 2º mais populosa da região, 12ª do país e 177ª do mundo, além de ser o maior aglomerado urbano da região. Belém é classificada como a capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial. A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e até internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Theatro da Paz, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o mercado Ver-o-Peso, e eventos de grande repercussão, como a Amazônia Fashion Week, o Círio de Nazaré...
A primeira vista, para quem caiu de paraquedas na cidade e precisa se locomover, das duas uma: ou use táxi, ou conheça bem a cidade para alugar um carro. GPS por aqui serve apenas como ponto de referência, mas em vários pontos da cidade não é de grande ajuda (experiência própria). Não que ele não funcione, mas a maioria das informações está desatualizada e normalmente o GPS te indica um caminho que, hoje, é contramão.
Na região do bairro Campina, local onde escolhi para me hospedar, por ser próximo aos pontos turísticos na orla da baía de Guajará, as ruas, além de estreitas (lembrando muito por exemplo o Saara no RJ, ou pelorinho na Bahia - com a diferença que se passa de carro por elas), são complicadas. Placas de identificação dos nomes das ruas, só nos cruzamentos com ruas mais arteriais ou, em poucas exeções, por dentro do bairro. Também, por se tratar de um bairro antigo, as ruas não são tão planejadas como por exemplo em Fortaleza (CE), ou seja, se você perder a rua que deveria entrar, em alguns casos, você terá que dar uma volta muito grande para conseguir retornar àquele ponto (também sentido na pele isso).
Praça da República, no bairro Campina, em Belém. (Foto: Leonardo Heffer). |
Mas ainda assim, é um bairro central, que pelo aspecto - não sei se é real - não tem cara de ser confiável andar muito a pé, principalmente pelas travessas. Mas ainda assim você tem a Avenida Presidente Vagas, que começa na Estação das Docas (um dos pontos turísticos ao qual falaremos). É na Presidente Vargas que você também chega à Praça da República, uma das principais praças de Belém, bastante usada pelos moradores da cidade, principalmente ao domingos, com direito a feirinha e tudo.
É na praça que estão os principais monumentos da cidade, como estátuas, coretos (aos montes) e claro o Teatro da Paz, o principal teatro da cidade e também o mais simbólico de Belém - também falaremos sobre o teatro em outro post.
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré (Foto: Leonardo Heffer) |
Na margem do bairro Campina, a misturar-se com o bairro do Comércio estão o Porto do Belém e a Estação das Docas, um conjunto de três galpões com restaurantes, bares, lojas de artesanato e o ponto de partida dos passeios de barco pela baía de Guajará. Os galpões possuem a parede virada para a baía, feita de vidro, o que permite quem está dentro do espaço, apreciar a vista. O local também é climatizado. Á noite de sábado o espaço se torna um dos principais points da cidade. Vale lembrar que quem for ao local deve estar preparado, porque comer ou beber nos bares do espaço é bastante caro.
Já saindo do bairro Campinas e entrando no Bairro do Comércio, ao lado da Estação das Docas está o famoso Mercado Ver-o-peso. No local é possível encontrar-se de tudo e é bastante popular, ou seja, nada de se "empiriquitar todo" (na gíria do cearense - ou melhor, se arrumar todo) para ir ao mercado. Durante o dia é possível encontrar de pilha para controle remoto à roupa, passando também pela curiosa culinária paraense.
Subindo a orla da baía, após o Ver-o-peso, já se chega ao Mercado de Ferro, atualmente fechado (não sei se para reforma) e logo em seguida já se encontra a praça do mercado dos peixes. Para os desacostumados, pode parecer estranho, ver a calçada de passeio, e sem nenhuma proteção, ao fim da calçada o rio e os barcos que trazem os peixes para o mercado, atracados neste pequeno porto improvisado.
Forte do Presépio, no Complexo Feliz Lusitânea, em Belém. (Foto: Leonardo Heffer) |
Vista de parte do Mangal das Garças, em Belém, no Pará. (Foto: Leonardo Heffer) |
No geral, essa foi a Belém visitada até o momento. Ao longo da semana vou relatando mais um pouco sobre cada lugar citado. Até lá.
0 comentários:
Postar um comentário